terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Até que ponto vale a pena ser sincero em algum relacionamento?

Tem algumas coisas que me fazem pensar bastante no que vale a pena...

Por exemplo: "Até que ponto vale a pena ser sincero em algum relacionamento?"

Não falo apenas de relacionamento físico, não falo apenas de relacionamento virtual, não falo apenas no relacionamento de namorados ou amigos. Falo de todo tipo de relacionamento...

A sensação que tenho é que quanto mais você se abre num relacionamento, mais frágil você se torna e mais passível de injustiça fica. Quando nos doamos demais a determinadas situações, acabamos abaixando o escudo que nos protege de decepções e ataques frontais com injustiças.

Recentemente, a poucos dias, passei por isso. Depois de ter ficado muito mal durante um tempo por causa de uma briga, voltei a me comunicar com uma pessoa que gostAVA muito. A briga foi besta e depois de uma conversa a qual pensei que tivesse tudo resolvido, em que ambos aparentemente abriram o coração para tentar o acerto, voltamos a ter um contato mais próximo.

Eis que chega a decepção por causa de minha sinceridade e abertura de sensações...

Mensagens carinhosas e sinceras, abrindo o peito por acreditar num andamento e num acerto. A reciprocidade, na mesma intensidade, não ocorria. Eu procurava entender pois, de fato, na última briga fui duro demais e falei muita coisa que julguei injusto posteriormente. Me arrependi do que havia dito, de verdade...

Mas depois um sumiço e uma frieza fizeram eu me afastar novamente e perder, por hora tal interesse pelo relacionamento mais próximo. Fiquei com 1 milhão de pés atrás.

No último sábado, depois de ter virado uma noite e ficado mal, recebo uma mensagem ESCROTA!!

O trecho: "Mas errada sou eu de toda vez querer acreditar em palavras vazias e quebrar minha cara."

Ela poderia dizer tudo... TUDO... Mas dizer que palavras sinceras, de coração aberto, palavras que faziam eu me sentir bem em dizer, são palavras vazias?

Só uma coisa para dizer a essa criatura: "VÁ TOMAR NO CU! E NÃO DIRIJA MAIS A PALAVRA A MIM!"

Eu, como "besta" que sou, não vomitei tais palavras. Não... Não vou cometer o mesmo erro do passado, mesmo sendo atacado injustamente.

Graças a Deus eu consegui aprender muita coisa durante esses anos, muito mais durante o último ano em que consegui me reequilibrar emocionalmente, psicologicamente, socialmente e fisicamente.

Embora eu ande muito nervoso por questões pessoais associadas as profissionais, isso não tirou minha essência.

Mas é inevitável não me fazer essa pergunta... "Até que ponto vale a pena se abrir tanto num relacionamento?"

Outra pergunta é: "Quando é que devemos nos abrir num relacionamento?"

Difícil resposta pois cada caso é um caso. Relacionamentos são diferentes dentro de uma mesma natureza, quem dirás em naturezas diferentes. Defino natureza, neste caso, como amizade, carinho, amor, família, profissional, etc...

Porque tenho que ficar cada dia mais duro? Porque tenho que acreditar cada vez menos nas pessoas? PORQUE TENHO ESSA NECESSIDADE DE ACREDITAR E SER MOLE COM AS PESSOAS?

Me julgo uma pessoa confiável... Nunca quis o mal de ninguém até pouquíssimo tempo atrás... A única pessoa que hoje penso no mal, estou trabalhando para parar de pensar nisso pois estou acreditando que esta tem sérios problemas psicológicos.

Mas o que questiono é: "E a maioria, como reage? Como devemos lidar com essas maioria? Como definir quem devemos confiar ou não?"

Confiança é um processo contínuo e evolutivo. Você não compra, não exige, não impõe. Confiança é um exercício diário. Um exercício que você vai construindo um castelo de cartaz (assim como num relacionamento) e qualquer movimento mais brusco o castelo desaba. Desabando o castelo você tem menos paciência de reconstruí-lo, dependendo do quão longe você foi.

Atualmente tem pouquíssimas pessoas que eu consigo confiar. Dentre elas, uma pessoa que comecei a ter contato a pouco tempo, mas não sei porque sinto uma confiança e uma sinceridade muito legal no olhar e na conversa...

Estou me abrindo cada vez mais a ela... Sinto confiança nela... Sinto que posso falar sobre muita coisa... Mas sempre vem aquele "medinho" por já ter tomado na cara diversas vezes... Tantas vezes... Pessoas que confiava bastante me apunhalaram pelas costas. Pessoas que eu considerava muito sumiram nos momentos mais difíceis de minha vida. Pessoas que quando eu mais precisei me abandonaram para cuidar de suas vidas...

E eu? HuMMmm... Eu tenho a mania de pensar nos outros também... Me sinto bem em fazer o bem pro outro. Me sinto bem em satisfazer o próximo. Me sinto bem em me sentir útil de alguma forma...

Enfim... Vou deitar hoje com essa reflexão...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Pessoas e Seres Humanos


É triste ver como so dias passam e as coisas mudam... Mudam para pior... A humanidade não evolui, involui. Futilidades, babaquices, hipocrisias, maldades... Tudo isso está ao nosso redor. E cada dia é mais comum encontrar.

Poucas são as pessoas em que podemos confiar. Menos ainda são as pessoas que conseguem minha confiança. Me tornei um ser totalmente desconfiado e descrente no ser humano. Ser humano. Ser humano... Ser humano e não pessoas. O mundo está cada dia mais cheio de seres humanos e cada dia com menos pessoas.

Olhe pro seu lado. Quantas pessoas você consegue manter contato? A expressão da esmagadora maioria é assustadora. Dá medo de pedir uma informação, quem dirás de puxar um papo para passar o tempo da viagem de ônibus.

A desconfiança não toma conta só de mim, mas de todos. Todos vivem desconfiados e descrentes pois a mentira tomou conta do mundo para que possamos viver em "sociedade". Viver em sociedade significa ser aceito e/ou aderir certas atitudes/crenças/culturas/hábitos.

E que valores são esses que vemos hoje em dia?

Simples... Olhe ao seu redor quando sair para passear na noite. O que você ver? Pessoas conversando umas com as outras? Será? Eu vejo objetos conversando entre si. Eu vejo é um se mostrando para o outro. O ser humano virou uma vitrine, decorado ao gosto do freguês para despacharmos o produto que promete ter um ótimo retorno e que, provavelmente, vai cair no gosto do outro.

Não há mais trocas de olhares. Conversar olhando nos olhos para tentar entender o que o outro diz. Olhar no olho virou uma forma de DESAFIAR, ENCARAR, assim como acontece com os bichos quando estão disputando algum objeto/ente de desejo. Olhar no olho para tentar entender e sentir o que um(a) amigo(a) ou namorada(o) está sentindo? Pra que? Isso nos deixa sem graça... É pra ficar sem graça mesmo... É muita coisa para esconder... Muita verdade que os olhos revelam mas que a vitrine mostra exatamente o oposto. Revela o que hoje é tomado como fraqueza e não como riqueza. 

Ser sincero virou sinônimo de ser... sei lá... não sei nem explicar o que... Penso que deveria ser uma qualidade de todos, e não um deferencial que tentamos abraçar para chamarmos a atenção, uma vitrine.

O relacionamento humano caiu por terra... Agora trata-se de CONTRATOS! Eu faço minha parte, você faz a sua e vivemos felizes para sempre. Se fugir do contrato ou alguma coisa não agradar, vamos discutir para tentar resolver a situação, se for inviável para ambos, melhor cortar relações e manter a política de interesses, afinal, se estou me relacionando contigo, é porque você tem algo que me interessa, não é?

Felizmente (ou seria infelizmente?) eu ainda acredito que existam pessoas... Acredito em alguns indivíduos... Acredito que existam, mas não acredito que esse quadro seja revertido. Infelizmente eu não consigo ver as coisas "regredirem", muito pelo contrário, só vejo a progressão... Seres humanos cada vez mais frios. Pessoas cada vez mais sozinhas. Ser pessoa é ser chato e está fadado a ficar isolado por diversos motivos, dentre eles:

01) Ninguém suporta
02) A pessoa não suporta
03) As pessoas olham para o outro com um olhar cada vez mais do ser humano. Só enxerga seres humanos. Só enxerga animais.




domingo, 11 de dezembro de 2011

Estímulo Positivo, Estímulo Negativo, Indiferença e balança Razão x Sentimento

Sabe uma coisa que me deixa muito triste e chateado (não irritado, mas pra baixo)? A indiferença, ou a aparente indiferença...



Sim. Talvez isso seja um mal de quem acaba se importando muito com as pessoas, que gosta de cultivar as amizades, que gosta de se dedicar às pessoas queridas. Talvez isso seja um mal meu.

Eu, particularmente, me dedico muito as amizades e as pessoas que acredito que posso ter um bom relacionamento (não necessariamente amoroso). Dou importância, ligo para saber como está, me preocupo se a pessoa está bem, dou sinal de vida e procuro por sinais de vida das pessoas... Inclusive, quando fazem algum mal a essas pessoas, acabo sentindo uma chateação diferente. Não seria como se tivessem feito o mal a mim, embora muitas vezes me sinta assim, mas é uma chateação diferente.

Parte meu coração ver uma pessoa que gosto chorando por algum tipo de dor (física ou psicológica). Fico preocupado quando vejo que a pessoa está ficando esgotada e com possibilidade de ficar doente. Fico puto da vida quando vejo alguma injustiça ou perseguição, principalmente com pessoas que gosto e considero.

Por tudo isso, talvez, eu fique mais sensibilizado... Não é minha intenção fazer cobranças, afinal eu não posso exigir que as pessoas façam comigo o que eu faço com elas. Mas seria mentira de minha parte se eu dissesse que faço as coisas e não ligo para um retorno. Não precisa ser um retorno na mesma moeda, mas tem que ter alguma coisa positiva. Todo mundo é assim. Isso se chama "estímulo positivo" e todo animal necessita disso. Da mesma forma que o estímulo negativo repele as ações e faz com que você evite realizar determinadas coisas, o estímulo positivo te dar mais ânimo de continuar realizando as ações.

Sem dúvidas, a indiferença é um estímulo muito negativo para mim. Isso faz com que eu tenha uma certa resistência. Talvez receio. Talvez trauma. Não sei. Mas eu sou sensível à indiferença, mesmo que a aparente indiferença. O pior de tudo é que eu eu ainda insisto...

Se a pessoa "aparentemente" está sendo indiferente a determinadas situações, eu procuro saber o porque. Juro que tento entender. Juro que tenho uma tolerância. Juro que tento trabalhar ao máximo isso. Juro, inclusive, que tento pensar em todas as possibilidades possíveis para evitar achar que é indiferença. Mas, da mesma forma, acabo "necessitando" de alguma justificativa plausível. Que muitas vezes não vem, ou eu não julgo plausível.

O pior de tudo é se essa indiferença for realmente aparente e eu não tiver um retorno. Muita coisa acaba indo por terra. Já perdi grandes oportunidade de relacionamento (não necessariamente amorosos) por causa dessa indiferença aparente. Não chegou até a mim uma justificativa plausível (ou convincente) e o relacionamento acabou enfraquecendo... E muitos deles rompendo. Voltando a frisar, não necessariamente relacionamentos amorosos.

Para exemplificar... Lembra do texto "Gostosas Sensações" que escrevi algum tempo atrás? Está bem associado a ele...

De um tempo pra cá, comecei a me abrir mais... Me entregar mais... E talvez seja isso que tenha me tornado mais sensível... Talvez por isso que eu fique aguardando algum "estímulo positivo" e este quando não acontece acabo levando para o outro lado, pro lado do "estímulo negativo".

Essa semana foi distante. Muito distante... Poucos contatos e muito trabalho. De ambas as partes, acredito... Eu consigo controlar um pouco meu tempo e sempre gosto de reservar algum momento para dar lembrança e mostrar que me importo. Sempre tento, mesmo que acabe me atrasando em algumas coisas e depois tenha que correr atrás. Fazendo isso, não desejo que façam o mesmo por mim. Não. Tenho ciência que cada um controla seu tempo e tem certas prioridades em sua vida.... Mas estou errado em procurar algum estímulo positivo?

Prioridades? Não dar prioridade é ser indiferente? Bom... Não necessariamente, pensando agora... Você pode se importar muito com algo (ou alguém), mas esse algo pode não estar em sua prioridade. Contudo, com toda certeza, dar prioridade é NÃO tratar esse algo com indiferença. Dar prioridade indica que esse algo é bastante relevante para você e, consequentemente, você dá muita importância.

Mas e quando isso não é recíproco? É justo achar que o não ser recíproco é um estímulo negativo?

Os sentimentos são muito complexos! Nossa! Pior que os sentimentos não estão associados à razão. Sentimento e Razão são dois pratos de uma balança e devem ficar equilibrados... Mas como equilibrá-los? A razão é neutra, serve apenas para neutralizar as sensações. Já o sentimento é algo positivo ou negativo. O sentimento dói ou dar prazer. A dor, todos querem neutralizar, o prazer todos querem potencializar.

Dessa forma, como é que entra a razão nessa história toda?

Na pratica, a razão acaba tentando neutralizar a dor e potencializar o prazer. Só que o processo de neutralizar a dor é prazeroso assim como o processo de neutralizar o prazer é doloroso. Por isso que os seres tendem a querer sempre potencializar o prazer. Mas, o pior não é isso... O pior é que essas sensações de prazer e dor são diretamente proporcionais aos seus inversos.

Explico:

- Se você está tendo muito prazer, o processo de redução desse prazer dói muito mais do que se você estivesse com uma "taxa menor de prazer". Da mesma forma, se você está sentindo muita dor, o processo de redução da mesma é muito mais prazeroso do que se você estivesse sentindo uma "taxa menor de dor".

Já ouviu alguém dizer que ficou se apertando para fazer xixi pois o prazer que sente ao fazer compensa a dor de ficar prendendo? E andar com um sapato apertado para no final do dia tirá-lo e coloca-lo num recipiente com água quente?

É mais ou menos por aí...

Então, onde entra a indiferença, para mim, nessa história toda?

Bom... Como houveram as "Gostosas Sensações", eu estava começando a ter um momento de prazer cada vez maior. Sinto prazer em fazer o que fiz. Sinto prazer em fazer o bem. Sinto prazer em mostrar que me importo e assim fazer a pessoa se sentir bem. Só que, sem o estímulo positivo e, consequentemente, vindo o estímulo negativo, acabo sentindo dor pois a "taxa de prazer" está diminuindo. E essa dor vem no formato de chateação e essa chateação tem efeitos diversos nos outros. Efeitos esses que normalmente são estímulos negativos para o outro o que faz com que tudo desande em efeito bola de neve.

Complicado. Acho que de tudo na natureza, que sempre está procura o estado de equilíbrio, a única coisa que é difícil de equilibrar é essa balança "Razão x Sentimento". É... Talvez seja porque a Razão procure o seu estado de equilíbrio e o Sentimento também procure o seu estado de equilíbrio. Um sem "pensar" no outro. O problema é que o sentimento, normalmente, é muito mais pesado...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Cansado... Esgotando... E os Motivos Cretinos e Desnecessários

Cansado, esgotaNdo... É... Esse final de semestre está assim para mim. Graças a Deus não tão estressante e preocupante como no ano passado, mas esse ano estou com a sensação de estar mais CANSADO.

De fato, o ano foi bem cansativo. Coisas boas, coisas ruins... Não houve um desequilíbrio, entre coisas boas e ruins, tão grande, mas muita coisa me desgastou. Desgaste físico, mental e EMOCIONAL.

Ando nervoso... Bem nervoso por sinal... Diariamente recebo alertas aqui em casa relacionado ao meu estado de espírito nervoso. Nunca fui assim. Pelo contrário, sempre fui bem tranquilo, na minha.

O que aconteceu para me desgastar tanto?

Bom... Nos últimos meses vem acontecendo diversos conflitos. Conflitos que poderia dizer que são CRETINOS e DESNECESSÁRIOS demais. Mas conflitos que não partem somente de minha parte, parte muito mais de "outra pessoa". Pessoa essa que se julga muito organizada, mas que no final das contas faz pedidos de última hora e pensa só em seu favor.


Unido a esses conflitos, aparece os estudos e meu trabalho alternativo. O estudo, motivo principal da minha preocupação no final do ano passado, esse ano graças a Deus está tudo ok. Mas como uniu com tais conflitos, acabou me desgastando mais por eu ser uma pessoa que gosta de dar o máximo de si.

Está ai uma coisa que eu julgava ser positiva, mas que está se mostrando negativa por causa de uma coisa chamada EXPLORAÇÃO DA DEDICAÇÃO ALHEIA.

Não é raro eu trazer coisas pra casa para concluir aqui. O problema que isso acabou se tornando uma obrigação. Sabendo que faço as coisas daqui, acabam exigindo presencialmente (por capricho ou forma de manter prazo) o que eu certamente não faria de casa...

Bom... Voltando ao assunto...

Estou cansado. Junto com o cansaço vem uma certa desmotivação, que por sinal está sendo contornada e "domada". Acontecimentos recentes (de setembro para cá) me fizeram pensar bastante na minha atual condição. Comecei a pensar também no meu potencial.

Poxa... Não sou nenhum "gênio", mas tenho consciência de alguns dos meus potenciais. Tenho consciência de certas coisas que posso fazer. Consciência essa que estou começando a me julgar "sub-aproveitado". Não sei ainda por qual motivo... Ou melhor, sabia. Agora, posso dizer que estou contornando a situação...

Sendo um pouco direto, mas não tão direto, a pouco tempo publiquei algo como:

"Tem gente que tem o dom de irritar. Tem gente que tem o dom de acalmar. Tem gente que tem o dom de motivar."

É mais ou menos por ai... Lido com essa situação tripla quase que diariamente. Ainda bem que são 2 contra 1, se não já teria feito uma coisa que TALVEZ não seja o mais inteligente a ser feito atualmente...

Uma coisa é FATO: Estou esgotaNdo... Esgotando não só falando da mente e corpo, mas no sentido de paciência...

Tem poucas semanas (acho que duas) que recebi uma injeção de ânimo. Segunda-feira desta semana recebi mais uma injeção de ânimo. Ou melhor... Duas... Duas coisas estão claras para mim que somadas ao carinho, consideração, amizade e possibilidade (gigantesca) de aprendizado me fizeram esticar meu prazo para o final da paciência (que na verdade já estava na reserva).

Estou voltando a me empolgar, mas ainda um tanto descrente... Agora, se partirmos para a matemática, até que estou sendo "bonzinho". Minha crença está em 80%, já chegou a zero. Poderia ser 66,7%, 2/3.

Falando um pouco do "Conflito" e do que ele tem causado em mim...

Recentemente, o clima está tão tenso, que estou com medo até de rejeitar fazer favor... Está certo que, de alguma forma, é um "favor de mão dupla", mas é um favor e, se não estivesse em "clima de guerra fria", certamente teria rejeitado para poder me dedicar a coisas que julgo muito mais importante para agora...

01) Possibilidade de crescimento de onde estou
02) Possibilidade de crescimento profissional
03) Possibilidade de notoriedade
04) Possibilidade de reconhecimento
05) Possibilidade de aumentar (e muito) meu conhecimento e experiência

O favor, vai me trazer...

01) Reconhecimento interno
02) Ganhar alguns pontos (em compensação, perderei mais vários, muito mais do que ganharia, caso eu não realize esse favor e o mesmo seja tomado como "afronte" ou "retaliação").
03) Aprendizado mais profundo em relação ao tema.

Não preciso nem dizer que a primeira "lista" além de ser maior tem muito mais peso, né? 

É... Mas tem uma coisa que a segunda vai me trazer, que não está listado, mas que tem um peso gigantesco para a vida de qualquer ser vivo... PAZ!!


São especulações... Apenas especulações... Mas são especulações pautadas em acontecimentos recentes. Acontecimentos comigo e com pessoas bem próximas a mim... Exemplo de perseguições por nada, sem motivos plausíveis. Motivos tão cretinos... Motivos para futilidade...

Em fim... Acho que as coisas estão começando a tomar um rumo legal... Pelo menos a curva de confiança e expectativa está na ascendente e não declinando... Acredito que, pelo menos, um tempo para aprender um pouco mais eu ganhei.... Tempo esse que não sei quanto e nem sei até quando vai durar, mas uma coisa é fato: Não posso mais perder tempo em minha vida...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Injustiça, Perseguição e Covardia

Ando sem tempo para escrever. Mas hoje eu realmente preciso pois tem algo que vem me incomodando muito. Impossível não externar tamanha chateação.

Se tem duas coisas que eu não consigo admitir, seja lá de quem for, é INJUSTIÇA e PERSEGUIÇÃO! Ambas tem uma coisa em comum, normalmente são realizadas da pessoa mais forte com a pessoa mais fraca. COVARDIA!!

Não me refiro a força (ou fraqueza) física, nem muito menos força psicológica. Me refiro ao poder. Poder esse que faz tanta gente mudar quando o possui. Poder esse que enche o ser humano de adjetivos nada muito humanos.

Como pode uma pessoa que tem muito mais força perseguir uma outra pessoa sabendo que a mesma é mais fraca e não pode bater de frente? Como pode uma pessoa começar a cometer atos injustos em pró de si e prejudicando a outra pessoa que não tem a menor chance de se defender?

Como pode um indivíduo querer atacar somente a fraqueza emocional de outro somente para mostrar sua soberania?

Não considero covardia quando o mais fraco desafia o mais forte e toma cacetada. Mas o mais forte perseguir, sem motivo aparente, o mais fraco eu acho um dos cúmulos da falta de pensamento racional.

Isso está acontecendo com uma pessoa que, atualmente, é uma das pessoas que tenho mais próxima! Com uma pessoa que conquistou um carinho meu difícil de imaginar. Uma pessoa que conseguiu, em pouquíssimo tempo, cativar minha atenção, consideração, carinho, querer bem...

Me conheço MUITO BEM. Pode ter certeza que, depois de tantas porradas da vida que já tomei, aprendendo com elas, para uma pessoa chegar a tal grau de consideração/carinho/amizade, TEM QUE SER BOA PESSOA! Além de ser uma boa pessoa, ela é extremamente competente e vem mostrando isso a cada dia, superando cada vez mais os desafios insanos que lhe são impostos, de SACANAGEM.

Imagine você saber que uma pessoa não sabe nadar e jogá-la numa piscina extremamente funda. Ou ela nada, ou ela morre! No caso dessa pessoa que me refiro, a boa pessoa, ela foi jogada e aprendeu a nadar na marra, chegando à borda.

Não satisfeito, o filho da puta (ser mau) jogou ela no mar, com correnteza. A boa pessoa simplesmente adquiriu força e conseguiu voltar à superfície vencendo a correnteza e o cansaço.

Após ver a superação, eis que o ESCROTO (ser mau) a joga num rio, para nadar rio acima, contendo jacaré... Estou sentindo que a boa pessoa está fraquejando e cansando, mas ela está lutando e conseguindo subir o rio. Quero ver se ela chegando no destino esse ser mau vai fazer mais alguma coisa.

A boa pessoa está se superando e todos estão vendo isso. Já adquiriu muita torcida e apoio. Eu estou tentando chegar com o barco a motor para tentar ajudá-la a superar o desafio escroto que ela foi jogada. Acho que nem sei se vai ser necessário, viu? Falta pouco para ela vencer uma parte dura do trajeto e o ser mau já está sendo neutralizado pelas outras pessoas que querem o bem da boa pessoa.

Se não bastasse, as outras pessoas estão começando a bombardear o ser mau! Ele está recebendo cacetada de todo canto. Talvez sofrendo do mesmo mal que ele tem causado à boa pessoa. Começando a sofrer da "covardia", visto que agora ele está mais fraco, perdendo em número.

Esse, fatalmente, é o fim do mau caráter. E não será diferente com esse lobo em pele de cordeiro chorão e pidão.


:)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Gostosas Sensações

Gostosas sensações... Sim! É disso que venho falar hoje. É para falar disso que eu já estava deitado pra dormir, sem conseguir, e me levantei para escrever. Sensações maravilhosas que é impossível não externá-las. Sensações que voltei a sentir a poucos dias, acho até que menos de 1 mês...



Ver o mundo com cor. Parar de enxergar preto e branco e começar a preencher a vista com belos tons  do espectro da luz. Isso é para se ter noção o que um contato pode fazer com a gente.

Obvio que, para uma pessoa que já tomou tanto na cara, uma pessoa que já se decepcionou muito, uma pessoa que já voou muito e foi abatido, vai aparecer uma sensação negativa, mas que serve como proteção. Uma pessoa que já ficou nervosa, por ser desacreditado em certos momentos da vida. Uma pessoa que não gosta de mentiras e falsidades... E já pipocou afastando a sensação maravilhosa por ter sido tocado na ferida.

Mas eu quero aqui falar das gostosas sensações. Sensações essas que nos fazem ver o mundo de uma forma diferente. Sensações essas que você pode ter onde consegui-las. Sensações essas que nos fazem, algumas vezes, perder o sono. Mas não perder o sono por angústia, preocupação e tensão. E sim perder o sono porque fica viajando tanto, fica imerso num pensamento tão bom, que não dá vontade de dormir para não o pensamento não se perder.

Mas tudo na natureza tem seu oposto. A luz tem como seu oposto a escuridão. A felicidade tem como seu oposto a tristeza. Essa sensação traz com ela não exatamente o seu oposto, mas traz consigo algo que pode levar para o seu oposto: o medo.

Por mais que eu tente fugir, não tem como não falar do medo nessa situação. Não tem como não pensar em "se algo der errado" e no que pode dar errado. Não tem como não sentir medo de ser puxado o tapete, novamente.

A "palavra de ouro" acaba de ser dita: "NOVAMENTE".

"Novamente" significa que já se passou por essa experiência. Significa que já deve ter aprendido com o que passou. Significa que você tem outra oportunidade de tentar fazer as coisas andarem. Significa que você já passou por situação parecida e, naquele momento, era tudo muito "novo" e não sabia como lidar, embora pensasse saber.

O "novamente" significa que você já tem mais conhecimento tanto para se proteger quanto para saber até onde ir. Significa que já se tem uma noção na velocidade (mais alta ou mais baixa) que deve imprimir. Significa que você pode fazer tudo, simplesmente, de forma diferente.

Eu tenho muitos defeitos (como todos). Ligados a essa situação tem uns que acabam me prejudicando: Ansioso, apressado, otimista, isso sem falar que espero demais, sonho demais e acredito demais. São defeitos pelo excesso, não pela característica bruta.

Tenho no meu "DNA" a raiz de tentar fazer que as coisas sejam intensas, desde o início. Mesmo que seja por pouco tempo, mas que seja intenso e que tenha grande valor, que fique marcado.

Relacionado ao motivo desta postagem ainda tem uma série de coincidências "engraçadas"... Uma série de fatores que mostram claramente que o tempo não anda em linha reta, mas sim em círculos. Situações se repetem, considerando a parte substancial. Obviamente as situações, o contexto e os motivos são diferentes. Tudo ligado ao "novamente".

De uns tempos pra cá, tenho cuidado muito do meu crescimento. Não só o profissional e pessoal, mas principalmente o espiritual. Tento "lavar minha alma" constantemente. Na situação a qual me encontro, fugindo o pouco dessas "gostosas sensações", muitos fatos me fazem irritar e perder o equilíbrio, mas são exatamente essas "gostosas sensações" que me fazem voltar ao equilíbrio e dar continuidade nessa estrada. Uma estrada complicada, uma estrada com muitos buracos e muitos perigos. Mas também uma estrada que acredito estar me levando para onde desejo. Uma estrada que possui, em diversos trechos, pontos de felicidade.

Mas... E essa cautela? Até que ponto eu devo ter para não me deixar perder? Até que ponto devo me segurar e não deixar isso tudo, que é maravilhoso, tomar conta totalmente do meu corpo e mente? A insegurança é uma merda, viu?

Sim... Vamos falar das gostosas sensações? Vamos falar do que me deixa com cara de bobo o dia todo, que me faz pensar positivamente, do que me deixa sorrindo, do que me faz ficar tranquilo nos momentos de irritabilidade, no que me dá apoio quando preciso...

Falar de "coisas boas".

Falar do desejo de viajar, de sair, de curtir momentos, de ficar observando, de ficar fazendo planos, de ficar conversando besteira, de ficar fazendo coisas simples, de adquirir novas experiências, de aprender, de, simplesmente, ter algum motivo para alguma coisa, mesmo que não saibamos o que é exatamente...

O fato é que para "pessoas à moda antiga" como eu, que acredita nas coisas boas, acredita que o ser humano pode ser bom, embora não seja por instinto. Acreditar no amor, no bem estar do próximo, na solidariedade...

Quero falar de outro defeito meu... Defeito que acaba me tirando um pouco do caminho dessas "gostosas sensações". Não me considero rancoroso, exceto se a pessoa não for humilde. Então, se uma pessoa me fez mal e esse problema não consegue ser resolvido, eu acabo não desejando o bem para esta. Não desejo o mal, mas acabo, digamos, ficando satisfeito com o mal que pode ocorrer com esta pessoa. É raro isso acontecer. Muito raro! Mas acontece... E ultimamente, de maio pra cá, tem acontecido cada vez mais com uma determinada pessoa.

Mas... lembra das coincidências que citei agora a pouco? Pois é... Uma pessoa reaparece em minha vida me causando isso! Essa pessoa que reapareceu, sempre que nos afastamos aparece em momentos assim. Em momentos que podem ser complicados. Em momentos que me levam até ela!

Uma pessoa que tenho um carinho IMENSO! Sem muita explicação ou motivo... Foi uma identificação "do nada" e faz uns 7 anos que tivemos o primeiro contato. SETE ANOS! Acredite! Sete anos do primeiro contato, mora na mesma cidade que eu, temos pessoas conhecidas em comum (que conhecemos pessoalmente), mas nunca conseguimos nos conhecer. rs... Quem sabe não é esperando o momento certo? Quem sabe não é esse agora, o momento certo?

Um momento que estou passando totalmente "free". Livre de qualquer coisa pudesse atrapalhar. No último contato até tinha coisas que poderiam atrapalhar, mas agora não tem. Pelo menos não de minha parte. E sinto que da parte dela também não... É essa pessoa que trouxe para mim, novamente, essas "gostosas sensações".

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Raiva, A Chateação e o Ser Inteligente

Engraçado, né? A última postagem falei tanto de felicidade... Chega hoje, uma postagem depois, dois dias depois, e venho falar de algo que não deixa ninguém ser feliz: A chateação. A raiva.


Sentimentos tão negativos e tão encruado nos animais. Qualquer animal tem esse sentimento. O ser humano é um animal. Eu sou um animal. O que nos diferencia, é a capacidade de lidar com diversas situações e saber se controlar em muitas outras. O que nos diferencia é saber pensar antes de agir, avaliar as atitudes e tentar não responder a estímulos que possam nos prejudicar.

O problema, é que também faz parte da nossa diferenciação, a habilidade da pirraça inteligente. Saber o que pode atingir o outro. Saber como atingir e prejudicar o outro. Saber como podemos fazer tudo isso de forma que não nos prejudiquemos. Saber utilizar das fraquezas do próximo para podermos subir. Saber que temos poder para dominar o outro "de forma inteligente".

Podemos discernir quem é bom e quem é mau para a gente. Podemos identificar aliados. Podemos identificar ameaças. Podemos manipular situações quando temos mais poder. Podemos pensar quais as palavras certas para aplicarmos em determinados momentos. Podemos avaliar. Podemos simplesmente pensar. Podemos falar.

É triste como boa parte da nossa inteligência é utilizada mais para o negativo do que para o positivo. A energia nuclear é motivo para se ter poder, uma fonte poderosa de energia é mera consequência. O uso de máquinas normalmente é para substituir seres humanos e não somente para melhorar a produção e qualidade dos produtos. A criação de robôs é para estimularmos a preguiça e fazê-los de escravo. Temos até a habilidade de fazermos humanos de escravos. E queremos isso! A escola é para formar "pessoas perfeitas" e não simplesmente pessoas.

E a chateação? E a raiva? Ambas fatalmente estão ligadas a nossa inteligência, mesmo sendo sentimentos primitivos. Ambos são utilizados como armas nucleares, altamente devastadoras. Devastadora, inclusive, da saúde física e mental.

A chateação e a raiva quando unidas à preocupação, formam uma "bomba meteórica" dentro do nosso organismo. Eu sou a prova disso. Quando separadas, me seguro. Quando unidas duas destas, me abalo. Quando as três estão unidas, vou ao chão. E não me considero uma pessoa fraca.

Nunca em minha vida fiquei tantas vezes doente. Nunca em minha vida passo pelo menos 2 dias por semana mal. Nunca em minha vida, cheguei ao ponto de ter dores de cabeça durante 7 dias por semana e 30 dias no mês. Nada físico. Tudo psicológico. Tudo por causa de um, e apenas um, motivo: um indivíduo inteligente.

Inteligente não no sentido de ter um QI além dos padrões, mas sim de ser um ser pensante. De ser um ser que sabe dos próprios poderes. De ser um ser que sabe onde pode atingir os outros. De ser um ser tão inteligente que, quando não pode bater de frente, simplesmente distrai o próximo para que possa atacar pelas costas.

O dom da perseguição está presente na maioria desses seres inteligentes. Perseguição por serem tão pouco inteligentes e tão inseguros, que não conseguem admitir que precisam subir um patamar. É melhor jogar o outro para rolar escada a baixo.

Perseguição que somente os pobres e fracos de espírito tem a capacidade de realizar. Perseguição que pode marcar tanto os perseguidos, que estes podem ficar doentes. Sim... Doentes... Mania de perseguição é doença. Mas, como toda doença, esta pode ser utilizada a seu favor como vacina preventiva. Essa mania de perseguição pode, quando utilizada na medida adequada, trazer muitos benefícios.

São esses benefício que os seres inteligentes de fato conseguem extrair. São esses benefícios que nos fazem crescer. São esses benefícios que nos fazem aprender. São esses benefícios que irão nos proteger dos seres que, de alguma forma e por algum motivo se acham inteligentes.




quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Felicidade, Picos e Vales

Felicidade. Está ai um sentimento, um estado, que não é contínuo e passa por altos e baixos. Acredito que não exista uma pessoa que SEJA feliz e sim uma pessoa que ESTEJA feliz. E, eu bem sei disso... Momentos felizes são constantes em minha vida. Eu estar feliz não é raro. Mas, será que alguém pode dizer que é feliz? Da mesma forma, momentos tristes também fazem parte do meu dia-a-dia. Considero momentos tristes não somente o estar cabisbaixo, mas também os momentos de raiva, inquietude, impaciência e etc...



Trago aqui a definição de felicidade segundo a Wikipedia:

"A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes. Abrange uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa."

Será que existe alguma pessoa NORMAL, essas que a gente encontra no dia-a-dia, que trabalha e/ou estuda, se relaciona com outros indivíduos e lida com diversos tipos de sentimentos e valores, que pode dizer que é feliz?

Um indivíduo está sujeito a oscilações de todos. Se pararmos para pensar em ondas magnéticas e influência de um ser no outro, podemos dizer que todos influenciam todos. Já tentou entrar num ambiente "pesado"? Não importa como você esteja, qual o seu "grau de espírito", você vai sentir aquele peso e vai se carregar igualmente.

Da mesma forma, se você entra num local em que a alegria e diversão estão tomando conta, você acaba se contagiando. Quem nunca esteve bastante triste e chateado, e aquele(a) amigo(a) te puxou para uma festa e você, mesmo contra a sua vontade vai? E, nessa situação, você, de alguma forma, se divertiu ou não?

A gente, numa situação dessas, acaba esquecendo os motivos que nos deixa triste e entra num estado feliz, mas quando sai daquele ambiente, acaba voltando ao seu mundo, que acaba chamando de real, e muitas vezes se deparando com ele, fica pior do que antes da festa. E a tendência? Querer sempre festas. Festa em cima de festa, para não "voltar ao mundo real".

O efeito é bem parecido com as drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas. Tomando como exemplo a droga álcool, que é a mais comum e é legalizada, as pessoas associam a bebida aos momentos de prazer, o que não é ruim. Ruim é quando você tem a droga como fuga, pois ai você estará criando uma dependência psíquica que gera, posteriormente, a dependência química.

Quem, que gosta de bebida, nunca bebeu para comemorar ou pra esquecer? Beber para comemorar é ótimo, uma delícia. Beber para esquecer só é bom enquanto está bêbado, enquanto estiver fora do seu estado "natural". E olhe lá... Muitas vezes as pessoas, mesmo "em água", começa a cair a ficha e o efeito é catastrófico, choro, encheção de saco e estragar a diversão de quem está do seu lado. (lembra do contágio?)

O ser está sempre em busca do equilíbrio emocional, felicidade. Costumo, para justificar minha teoria de que "Não existe uma pessoa feliz, mas sim uma pessoa com muitos momentos felizes", falando uma frase em  tom de brincadeira, mas com um fundo de verdade: "Estamos sempre em busca da felicidade, ou seja, não a temos. Se não a temos, não somos felizes". Então, a questão é:



"Como poderemos nos proporcionar mais momentos felizes?"

Eu, como disse no início deste texto, bem sei o que são essas oscilações de espírito. Tenho picos extremos! Extremos muito distantes, por sinal. Tão distantes que, quando acabo saindo de um pico para um vale (da felicidade para tristeza ou chateação) entro num estado de desequilíbrio tão grande que chego a ficar doente fisicamente e psicologicamente.

Dessa forma, estou tentando aprender a lidar com essa situação. Tento identificar o que de fato me deixa feliz e o que não me deixa triste. O que me deixa feliz pode me proporcionar os picos de "equilíbrio emocional", o que não me deixa triste pode amenizar a descida para um vale. A cautela também é importante, tanto para a subida quanto para a descida. O que não posso é descer muito rápido. Subir muito rápido, não tem problema se eu não precisar descer tão rápido quanto. Por isso que muitas vezes eu fico procurando olhar todos os pontos prós e contras, muitas vezes sabotando os momentos de felicidade extrema, perdendo um pouco do tempo de curtição da mesma.

Não vou dizer que isso é o ideal pra todo mundo. Pelo contrário, gostaria que comigo não fosse assim. Gostaria que meus extremos não fossem tão distantes... O que mais procuro, é "jogar mais chão nos vales para elevá-los", mas é difícil. Muito difícil! Tão difícil que até hoje não consegui. Tão difícil que já tentei diversos meios para tenta cobrir esse "buraco".

Jogo terra no vale, mas ao mesmo tempo, eleva-se também o pico. É muito difícil não querer elevar esses picos, né? Ai que entra a "sabotagem" nos momentos de felicidade extrema. No segurar a bola.

No atual momento estou subindo. Subindo cada vez mais. Não é atoa que estou escrevendo sobre felicidade, né? A não muito tempo atrás, início e meio desse ano, cheguei a ter dois momentos muitos baixos. Momentos esses que quase me derrubaram. De agosto pra cá comecei a subir novamente.

Recentemente, a pouco tempo mesmo, enxerguei uma "explosão de felicidade". A ansiedade para esse "pico" é tão grande, que muitas vezes me empolgo e subo muito rápido. É difícil me segurar, viu? Olho para cima e dá vontade de subir correndo, mas olho pra baixo e vejo a altura que despencarei caso eu escorregue. Então, o que procuro fazer é "avaliar o terreno, correr curtos espaços quando tenho certeza que será positivo, parar para descansar um pouco, descer alguns passos se for necessário para ter mais segurança e voltar a subir".



terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Dor da Perda




Hoje eu poderia falar sobre um monte de coisa. Poderia falar das chateações, do quanto fiquei irritado com umas questões um tanto pessoais. Na verdade, eu estava disposto a escrever sobre isso, para ver se me desprendo um pouco e se encontro alguma outra forma de lidar com esse sentimento tão negativo que se denomina "RAIVA".

Mas deixarei para outra oportunidade, que espero não ter...

Hoje resolvi falar um pouco sobre a DOR DA PERDA. Uma dor que corrói bastante e que muitas vezes não sabemos como lidar.

Nossa! Mudou da água pro vinho! De um sentimento tão explosivo para um tão introspectivo... Você pode estar pensando...

Mas, o que me fez mudar isso?

Bom... Tenho uma amiga. Sim... AMIGA. E, mesmo que ela não me considere de tal forma, como a considero, para mim é uma amiga, pois nunca provou o contrário. Uma amiga que tenho um carinho muito grande. Uma identificação gigantesca, mas não me pergunte o motivo pois eu não sei. A conheci no carnaval desse ano, aqui, na internet mesmo. Numa "folia online" em torno do Twitter assistindo ao Asa de Águia ao vivo no Carnaval 2011.

Tudo começou como uma brincadeira, mas o papo foi ficando cada vez mais próximo a papo de "irmão mais velho com irmã mais nova". Sim... Ela é quase 10 anos mais nova que eu... Problema nisso? DE FORMA ALGUMA! Mas estou dizendo para não pensarem maldade...

Enfim, não convém falar sobre o que conversávamos, até porque é algo muito pessoal (dela). O que importa, para esse texto, é que ela se tornou uma pessoa importante para mim. Mesmo a gente brigando diversas vezes e eu puxando as orelhas dela mais que puxo da minha própria irmã de sangue.

Nem comecei a escrever sobre o motivo, nem muito menos as reflexões, e já tem palavras a rodo... Enfim... Não irei "enrolar"mais...

"A Dor Da Perda".

Hoje, quando cheguei em casa, essa pessoa veio me dizer que aconteceu um acidente com ela. Eu, como sempre brinquei, perguntei na lata: "Está grávida? :O"

Brincadeira fora de hora... O papo era sério... Ela sofreu de fato um acidente em que ela sobreviveu por muito pouco!! Pense num frio na espinha que senti!! Pense que a minha adrenalina subiu para outro patamar rompendo a barreira da chateação que passei o dia inteiro. "Engraçado" é que na madrugada anterior eu tinha mandado uma mensagem para ela falando exatamente do quanto gostava dela e o quanto era querida. Se não fosse depois da hora do acidente, eu iria sim ficar muito cismado... rs

Essa "revelação" me fez pensar na vida. E, impossível não pensar nas perdas que ela (a vida) nos proporciona. Perder uma pessoa é muito ruim. Só quem já perdeu pode, de fato, saber um pouquinho do que é esse sentimento. Pior que, quanto mais próximo e maior o gosto que temos pela pessoa, maior é essa dor.

Perdemos pessoas do decorrer da nossa trajetória aqui na Terra. Perdemos pessoas que perderam a vida. Perdemos pessoas que ainda estão com vida. Perder pessoas que estão com vida dói, mas a dor é confortada quando pensamos que há uma possibilidade, mesmo que mínima, de saber como essa pessoa está, se está bem e, quem sabe, de estar junto novamente. "Amigos vivos" a gente perde, muitas vezes por besteiras tão besta... Há outros sentimentos também envolvidos como decepção, mágoa, dentre diversos outros que nos faz aliviar, e até esquecer, dessa dor da perda.

Mas... E a dor da perda de uma pessoa que perdeu a vida? Como fazer? A gente no máximo aceita, mas nunca esquece. A gente se conforta com o tempo, inventamos desculpas como:

"Melhor assim. Sofreu menos"; "Agora ele(a) está num lugar melhor"; "Ele(a) estará sempre dentro dos nosso corações"; "Ele(a) estará sempre conosco, nos observando"; dentre diversas outras desculpas confortantes.

A dor da perda é foda! E para essa não adianta "ligar o foda-se". Impossível! Ainda mais quando se trata de uma pessoa que sempre fez parte de sua vida, como um pai, por exemplo.


Eu mesmo perdi meu pai vai fazer 5 anos e o vazio permanece. Muita coisa me lembra ele, afinal: "Quando cheguei ao mundo, ele já estava aqui. Cresci, ele sempre comigo. Não sabia como era o mundo sem sua presença". Até alguns hábitos (uns positivos e outros negativos) que ele tinha eu adquiri...

É uma dor da perda difícil de superar. A mais difícil que já tive...

Hoje em dia estou superado? Bom... Apesar de falar sobre o assunto "de boa", conversar a respeito, lembrar com saudade e não com tristeza, lembrar dos momentos bons, ter minha crença no espiritismo (o que conforta DEMAIS), dentre diversos outros pontos, acredito que isso não está superado. Afinal estou escrevendo sobre isso, né? Acredito que nunca será superado.

A dor não se compara... Nem de longe... Mas a dor da perda de amigos não é menos importante. É apenas diferente. Perdi amigos próximos por besteiras realizadas por eles. Acidente de carro por dirigir alcoolizado? Nossa! Esse é o principal motivo... Mas, será que essa dor da perda é superável? Sendo um amigo, digo que não... Até amigos que perdi a 10 anos estão em minha memória ainda. A maioria, nem tenho mais contato com os familiares (acho que todos, na verdade).

Ai eu pergunto:

"Como superar a dor da perda? Será que é possível?"

Pegando o significado da palavra "Superar", posso dizer que sim. Pegar o sentido que sempre levamos para a palavra, digo que não.

Superar:

v.t. Passar por cima; passar além; ser ou ficar superior; sobrelevar-se: superar a expectativa.
Vencer, subjugar, dominar, dobrar: superar a resistência do adversário.
Fazer desaparecer, remover, resolver: superar todas as dificuldades.

Se levarmos em consideração os significados em negrito, digo que é possível sim superar a dor da perda.

Se levarmos em consideração os significados em sublinhado-itálico, digo que é impossível superar a dor da perda. Até porque, a pessoa que morreu, não terá mais o que fazer para que ela possa deixar de ser significante para você. E digo... Se deixou de ser significante, você pode considerar uma perda, não?

Mas... Enfim... O que tenho a dizer é para você curtir ao máximo as pessoas que você tem como queridas. A dor pode não passar, mas você terá muitas lembranças positivas para maquiar a dor da perda.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O "Foda-Se" e o "Desabafo"

Como sempre, a pergunta para uma primeira postagem: "Por onde devo começar?"

A cabeça borbulha, as ideias explodem. Uma vontade louca de gritar. Uma vontade louca de ser notado. Não que eu não seja notado... Pelo contrário, tenho amigos os quais confio, tenho colegas que gostam de minha presença, no dia a dia sou divertido, pessoas me chamam para ter a minha companhia. Tenho uma família maravilhosa, mas com defeitos, como todas.

Tenho vontade de escrever sobre tudo. TUDO mesmo. Tudo que me incomoda. A melhor maneira de conseguir a liberdade de si, é se libertando colocando para fora tudo que sente. É bom gritar. É bom mandar um "Foda-Se" bem alto e bem dito, frisando a letra "éfe" e colocando a língua entre os dentes para expressar o "ésse".

Mas existe pior coisa do que você fingir que o "Foda-Se" está ligado? Existe coisa pior do que você dizer que ligou o "Foda-Se" e ninguém se importou? Vale mesmo a pena ligar o "Foda-Se" para tudo e para todos?

Sou um observador do comportamento humano. Não porque preciso, mas sim por curiosidade. Acho interessante as particularidades de cada um. Acho mais interessante ainda como todos acabam tendo as mesmas atitudes em determinados momentos. Um desses momentos é exatamente esse, o "ligar o Foda-Se".

Todos que expressam que estão ligando este botão de fuga, tem algo em comum. Está incomodado com algo e não sabe como lidar. Pode estar interessado em alguém e essa pessoa não lhes dá bola. Pode estar querendo fazer coisas que não são tomadas como certas, e ninguém se importa com isso. Pode estar querendo um pouco de atenção e ninguém lhes dá. Pode estar querendo conversar algo sério, mas o levam sempre na brincadeira.

Ai eu pergunto: Qual o real sentido desse "Foda-Se"?

(pensativo...)

A verdade é que não tem um real sentido. Ou melhor... Não tem um sentido padrão. Repare e me corrija se eu estiver errado. Quais foram as situações em que você disse não está ligando e realmente não estava ligando?

"Oh, sabe de uma? Tá chegando o verão e eu estou gordo(a). Foda-Se! Eu vou me divertir e ninguém tem nada com isso."

Fica mais que evidente, neste momento, que o ponto de maior incômodo de tal indivíduo é a forma física. Como uma "defesa", como uma forma de se aceitar, essa pessoa diz que ligou o "Foda-Se" para se enganar.

Mas isso é ruim? Não. Não é... Isso é uma tentativa de se aceitar. Mostrar para si que tem situações melhores...

Outra situação muito comum é: "Amo fulana(o) mas ela(e) não me dá bola. Sabe de uma? Foda-Se! Ela(e) que está perdendo."

Mais uma vez... Mesma situação. A ausência, a falta de importância, a INDIFERENÇA, da pessoa amada é o que mais incomoda. E incomoda mesmo... E como incomoda... E como eu queria que não incomodasse tanto...

Mas, sabe de uma? Fffffoda-Ssssse!! O que não falta é gente no mundo, não é? Como eu queria que isso também resolvesse...

Já ouviu falar que a falta de importância é expressa somente na indiferença? Definitivamente, se você manda um "Foda-Se", essa indiferença não existe. Não só não existe, como para você isso faz muita diferença e é muito importante. Se não o fosse, você não estaria se importando. Se você não ligasse, realmente, você não estaria expressando, e com tanta raiva.

Eu, mesmo escrevendo "Foda-Se" pela décima segunda vez, nesse pequeno texto, não me importo. Não me importo com nada. E "Foda-Se" quem não acreditar!