terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Até que ponto vale a pena ser sincero em algum relacionamento?

Tem algumas coisas que me fazem pensar bastante no que vale a pena...

Por exemplo: "Até que ponto vale a pena ser sincero em algum relacionamento?"

Não falo apenas de relacionamento físico, não falo apenas de relacionamento virtual, não falo apenas no relacionamento de namorados ou amigos. Falo de todo tipo de relacionamento...

A sensação que tenho é que quanto mais você se abre num relacionamento, mais frágil você se torna e mais passível de injustiça fica. Quando nos doamos demais a determinadas situações, acabamos abaixando o escudo que nos protege de decepções e ataques frontais com injustiças.

Recentemente, a poucos dias, passei por isso. Depois de ter ficado muito mal durante um tempo por causa de uma briga, voltei a me comunicar com uma pessoa que gostAVA muito. A briga foi besta e depois de uma conversa a qual pensei que tivesse tudo resolvido, em que ambos aparentemente abriram o coração para tentar o acerto, voltamos a ter um contato mais próximo.

Eis que chega a decepção por causa de minha sinceridade e abertura de sensações...

Mensagens carinhosas e sinceras, abrindo o peito por acreditar num andamento e num acerto. A reciprocidade, na mesma intensidade, não ocorria. Eu procurava entender pois, de fato, na última briga fui duro demais e falei muita coisa que julguei injusto posteriormente. Me arrependi do que havia dito, de verdade...

Mas depois um sumiço e uma frieza fizeram eu me afastar novamente e perder, por hora tal interesse pelo relacionamento mais próximo. Fiquei com 1 milhão de pés atrás.

No último sábado, depois de ter virado uma noite e ficado mal, recebo uma mensagem ESCROTA!!

O trecho: "Mas errada sou eu de toda vez querer acreditar em palavras vazias e quebrar minha cara."

Ela poderia dizer tudo... TUDO... Mas dizer que palavras sinceras, de coração aberto, palavras que faziam eu me sentir bem em dizer, são palavras vazias?

Só uma coisa para dizer a essa criatura: "VÁ TOMAR NO CU! E NÃO DIRIJA MAIS A PALAVRA A MIM!"

Eu, como "besta" que sou, não vomitei tais palavras. Não... Não vou cometer o mesmo erro do passado, mesmo sendo atacado injustamente.

Graças a Deus eu consegui aprender muita coisa durante esses anos, muito mais durante o último ano em que consegui me reequilibrar emocionalmente, psicologicamente, socialmente e fisicamente.

Embora eu ande muito nervoso por questões pessoais associadas as profissionais, isso não tirou minha essência.

Mas é inevitável não me fazer essa pergunta... "Até que ponto vale a pena se abrir tanto num relacionamento?"

Outra pergunta é: "Quando é que devemos nos abrir num relacionamento?"

Difícil resposta pois cada caso é um caso. Relacionamentos são diferentes dentro de uma mesma natureza, quem dirás em naturezas diferentes. Defino natureza, neste caso, como amizade, carinho, amor, família, profissional, etc...

Porque tenho que ficar cada dia mais duro? Porque tenho que acreditar cada vez menos nas pessoas? PORQUE TENHO ESSA NECESSIDADE DE ACREDITAR E SER MOLE COM AS PESSOAS?

Me julgo uma pessoa confiável... Nunca quis o mal de ninguém até pouquíssimo tempo atrás... A única pessoa que hoje penso no mal, estou trabalhando para parar de pensar nisso pois estou acreditando que esta tem sérios problemas psicológicos.

Mas o que questiono é: "E a maioria, como reage? Como devemos lidar com essas maioria? Como definir quem devemos confiar ou não?"

Confiança é um processo contínuo e evolutivo. Você não compra, não exige, não impõe. Confiança é um exercício diário. Um exercício que você vai construindo um castelo de cartaz (assim como num relacionamento) e qualquer movimento mais brusco o castelo desaba. Desabando o castelo você tem menos paciência de reconstruí-lo, dependendo do quão longe você foi.

Atualmente tem pouquíssimas pessoas que eu consigo confiar. Dentre elas, uma pessoa que comecei a ter contato a pouco tempo, mas não sei porque sinto uma confiança e uma sinceridade muito legal no olhar e na conversa...

Estou me abrindo cada vez mais a ela... Sinto confiança nela... Sinto que posso falar sobre muita coisa... Mas sempre vem aquele "medinho" por já ter tomado na cara diversas vezes... Tantas vezes... Pessoas que confiava bastante me apunhalaram pelas costas. Pessoas que eu considerava muito sumiram nos momentos mais difíceis de minha vida. Pessoas que quando eu mais precisei me abandonaram para cuidar de suas vidas...

E eu? HuMMmm... Eu tenho a mania de pensar nos outros também... Me sinto bem em fazer o bem pro outro. Me sinto bem em satisfazer o próximo. Me sinto bem em me sentir útil de alguma forma...

Enfim... Vou deitar hoje com essa reflexão...

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